Vamos jogar um pouco conversa fora...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Proteger Obama sobrecarrega serviço secreto dos EUA, diz jornal

O grande número de ameaças de morte feitas a Barack Obama, primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, e um aumento no número de crimes de ódio registrado no país, tem sobrecarregado o Serviço Secreto (SS) americano, encarregado da sua proteção. Um relatório interno do Congresso dos EUA ao qual o jornal "The Boston Globe" teve acesso aponta que Obama começou a receber proteção do SS ainda 18 meses antes de ser eleito, um recorde. Ele também já é o presidente americano que mais recebeu ameaças de morte desde que assumiu a Casa Branca. Um recente estudo do Southern Poverty Law Center aponta que os crimes de ódio nos EUA aumentaram 35% desde 2000, de 602 para 926, e destaca que a eleição de Obama agravou o fenômeno. Além de ser responsável pela segurança do presidente e dos líderes máximos do país, o SS investiga crimes financeiros, como falsificações, parte das tarefas que foram atribuídas para aquele organismo, inicialmente. No entanto, segundo o relatório, atualmente, essas tarefas estão negligenciadas para que os esforços fiquem concentrados na segurança do presidente e dos outros líderes americanos e para evitar tanto tentativas de assassinato quanto ataques terroristas a grandes reuniões nacionais e internacionais. Em seu relatório, o Congressional Research Service aponta que, ao avaliar as atuais tarefas do SS, chegou à conclusão de que esta mistura de funções pode ser "ineficaz" e contempla a possibilidade de transferir algumas dessas atividades para outros órgãos. Edwin Donovan, agente especial e porta-voz do SS, confirmou ao jornal que "não há dúvida de que a missão de proteção [ao presidente] aumentou".

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