Vamos jogar um pouco conversa fora...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Quem é vivo sempre aparece!

Olá, pessoal.
Estou um tanto atarefado,mas voltarei logo,logo.O mais rápido que puder.
Mas gostaria de lembrar que nós aqui da CHESF,em particular,nós operadores de usina,subestações e sistema,fomos mencionados na imprensa no dia do apagão ocorrido dias atrás. Estava no dia e na hora exata aqui na sala de comando da Usina Paulo Afonso III,quando os geradores elevaram sua carga indo de 160 MW para 250MW em questões de segundos.Isso foi necessário para suprir cargas que naquele momento deixaram de serem alimentadas por alguns segundos. Lembrando que trabalhamos no máximo permitido 198 MW,mas após alguns segundos tudo estava normalizado,pelo menos aqui na usina. Quero resaltar que este fato deva ter sido observado nas outras usinas do complexo CHESF, pois no momento estávamos interligados a região Sul e com a Eletronorte.
Estamos aqui fornecendo energia pra todo o nordeste,exceto Maranhão.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

BAR E RESTAURANTE FLOR DA PRIMAVERA

INAUGURAÇÃO DO NOVO POINT DA CIDADE!!!

BAR & RESTAURANTE FLOR DA PRIMAVERA
INAUGURAÇÃO DIA 13 / 11 / 2009.
Olá,pessoal.
Mais um point super legal, charmoso e bem localizado em nossa cidade. Antes era apenas uma praça, que há muitos anos abandonada, se tornou num lindo lugar de aconchego, saborores e descontração , claro que com a criatividade e originalidade de um grande amigo tudo é possível quando se tem um sonho,um objetivo.
Vá e confira!!!Porque eu também estarei lá!
(Para ampliar a imagem dê um clique duplo)
Abraços.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

CINCO LIÇÕES SOBRE COMO TRATAR AS PESSOAS

1 - Primeira lição importante - Senhora da limpeza Durante o meu segundo ano no ensino superior, o nosso professor deu-nos um teste. Eu era um aluno consciente e respondi rapidamente a todas as questões até ler a última: "Qual é o nome da mulher que faz a limpeza na escola?"Isto só podia ser uma brincadeira. Eu tinha visto a mulher da limpeza inúmeras vezes.Ela era alta, cabelo escuro, à volta dos 50 anos, mas como poderia eu saber o nome dela?Eu entreguei o meu teste, deixando em branco a última questão. Mesmo antes da aula terminar, um dos estudantes perguntou se a última questão contava para nota. "Absolutamente," respondeu o professor. "Nas vossas carreiras irão encontrar muitas pessoas. Todas são significativas. Elas merecem a vossa atenção e cuidado, mesmo que tudo o que vocês façam seja sorrir e dizer 'olá'. "Nunca esquecerei aquela lição. Também aprendi que o nome da senhora era Dorothy. 2. - Segunda lição importante - Boleia (carona) na chuva Uma noite, pelas 11:30 p.m., uma mulher de origem Africana, estava apeada numa autoestrada do Alabama, a tentar aguentar uma valente chuva torrencial. O carro dela tinha avariado e ela precisava desesperadamente de uma boleia. Completamente encharcada, ela decidiu fazer stop ao carro que se aproximava. Um jovem, branco, decidiu ajudá-la, apesar de isto ser uma attitude de bravado naqueles dias de racismo (década de 60). O homem levou-a até um lugar seguro, ajudou-a a resolver a sua situação e arranjou-lhe um taxi. Ela parecia estar com muita pressa, mas mesmo assim tomou nota da morada do jovem e agradeceu-lhe. Uma semana mais tarde batiam à porta do jovem. Para sua surpresa, uma televisão de ecrãn panorâmico era-lhe entregue à porta. Um cartão de agradecimento acompanhava a televisão. Dizia: "Muito obrigado por me ajudar na autoestrada na outra noite. A chuva não só encharcou a minha roupa, como o meu espírito. Foi então que você apareceu. Por causa de si consegui chegar ao meu marido antes de ele falecer. Que Deus o abençoe por me ter ajudado e ter servido outros de maneira tão altruísta. Com sinceredidade, Mrs. Nat King Cole. "3 - Terceira lição importante - Lembra-te sempre daqueles que te servem Nos dias em que um gelado custava muito menos do que hoje, um rapazinho de 10 anos entrou no café de um hotel e sentou-se a uma mesa. Uma empregada de mesa trouxe-lhe um copo de água. "Quanto custa um gelado de taça?" perguntou o rapazinho. "Cinquenta cêntimos," respondeu a empregada. O rapazinho tirou do bolso uma mão cheia de moedas e contou-as."Bem, quanto custa um gelado simples?" perguntou ele. A esta altura já mais pessoas estavam à espera de uma mesa e a empregada começava a ficar impaciente. "Trinta e cinco cêntimos," respondeu ela com brusquidão. O rapazinho contou novamente as suas moedas. "Vou querer o gelado simples." Respondeu ele. A empregada trouxe o gelado, colocou a conta em cima da mesa, recebeu o dinheiro do rapazinho e afastou-se. O rapazinho terminou o seu gelado e foi-se embora.Quando a empregada foi limpar a mesa começou a chorar. Em cima da mesa, colocado delicadamente ao lado da conta, estavam 3 moedas de cinco cêntimos... Entendestes? Ele não podia comer o gelado cremoso porque queria ter dinheiro suficiente para deixar uma gorjeta à empregada. 4 - Quarta lição importante - O obstáculo no nosso caminho Em tempos antigos, um rei mandou colocar um enorme pedregulho num caminho. Depois escondeu-se e ficou a ver se alguém retirava a enorme pedra. Alguns dos comerciantes mais ricos do Rei passaram e simplesmente se afastaram da pedra, contornando-a. Alguns culpavam em alta voz o Rei por não manter os caminhos limpos. Mas nenhum fez nada para afastar a pedra do caminho. Apareceu então um camponês, carregando um molho de vegetais. Ao aproximar-se do pedregulho, o camponês colocou o seu fardo no solo e tentou deslocar a pedra para a beira do caminho. Depois de muito empurrar, finalmente conseguiu. O camponês voltou a colocar os vegetais ás costas e só depois reparou num porta-moedas no sitio onde antes estivera a enorme pedra. O porta-moedas continha muitas moedas de ouro e uma nota a explicar que o ouro era para aquele que retirasse a pedra do caminho. O camponês aprendeu aquilo que muitos de nós nunca compreendem! Cada obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação. 5 - Quinta lição importante - Dar-se quando precisa Muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário num hospital, conheci uma pequena menina chamada Liz, que sofria de uma doença rara e muito grave. A sua única hipótese de salvamento parecia ser uma transfusão de sangue do irmão mais novo, de cinco anos, que já tinha tido o mesmo problema e sobrevivido milagrosamente, desenvolvendo anticorpos necessários para a combater. O médico explicou-lhe a situação da irmã e peguntou-lhe se ele estaria disponível para dar o seu sangue à sua irmã. Eu vi-o a hesitar por uns instantes, antes de respirar fundo e dizer "sim, eu faço-o se isso a salvar."À medida que a transfusão ía correndo, ele mantinha-se deitado ao lado da sua irmã, sorrindo. Todos nós sorríamos, vendo a cor a regressar à face da menina. Foi então que o menino começou a ficar pálido e o seu sorriso a desaparecer. Ele olhou para o médico e perguntou-lhe, com a voz a tremer, "Será que eu começo a morrer já?". Sendo muito jovem, o menino não compreendeu o médico; ele pensou que teria que dar todo o seu sangué à irmã para poder salvá-la. O mais importante.................. "Trabalha como se não precisasses do dinheiro, ama como se nunca tivesses sido magoado, e dança como danças quando não há ninguém a ver-te."

Cansaço em excesso pode ser estafa

Estafa pode desencadear doenças como hipertensão, fobias e gastrite Também conhecida como fadiga, ela pode ter origem física ou emocional .
Desânimo sem explicação aparente, dores no corpo, falta de motivação para continuar aquela atividade de que tanto gosta e uma vontade enorme de ir embora logo após chegar ao trabalho. Se você está com algum desses sintomas, fique de olho, pode ser estafa.
De origem emocional ou física, ela pode atingir crianças e adultos e compromete o desempenho na escola, no trabalho e na relação com as demais pessoas no dia a dia, tornando todas as atividades, antes prazerosas, em obrigações desgastantes e chatas. Por alterar todo o funcionamento do organismo, pode desencadear outras doenças como hipertensão, fobias e ansiedade, problemas cardíacos e gastrite.
"Se você ficar acumulando tensões e cansaço, vai virar uma panela de pressão e uma hora ela explode e faz um estrago maior", alerta o fisiologista da Unifesp, Claudio Pavanelli.
"A estafa pode ser física (periférica) ou mental (central) e está muito ligada a rotina que o paciente leva, por isso, antes de prescrever qualquer medicamento, pergunto se ele tem dado conta de todos os afazeres que estão sob sua responsabilidade ou se ele está passando por algum problema afetivo, só assim é possível tratar o problema", explica Claudio.
Ai que cansaço!
Treino, caminhada, corre-corre com as crianças e muito cansaço. Mais popularmente conhecida como fadiga, a estafa periférica se caracteriza por dores musculares e cansaço físico ocasionados principalmente pela combinação entre desgaste excessivo (sem respeitar o tempo de recuperação) e pela má alimentação.
"Não tem quem suporte esse ritmo frenético, é fadiga na certa", explica o fisiologista. "Nestes casos, o tratamento é uma mudança radical na rotina e na alimentação. Geralmente estas duas ações resolvem o problema", continua. "Se não for tratada, pode desencadear outras doenças como: anemia, prisão de ventre, diarreia e até queda de cabelo", diz Claudio.
Mente e corpo em equilíbrio
A forma mais comum da estafa é a fadiga mental.
Caracterizada pela alteração do sistema nervoso central, ocorre em função do excesso de responsabilidades e tensões acumuladas que provocam um desgaste metabólico e mental muito grande. "O cansaço mental é tamanho que o paciente chega a sentir dor física.
As pressões psicológicas se refletem no corpo", explica o fisiologista. "Neste caso, a melhor indicação é o relaxamento. É preciso rever a maneira como lidamos com os nossos problemas e frustrações. Às vezes, uma mudança simples de postura pode te livrar de um dano maior a saúde", continua.
"A estafa mental é muito mais grave do que a física porque tende a causar danos psicológicos e físicos. Caso não seja tratada adequadamente pode provocar doenças como: falha de memória, insônia, irritabilidade, desânimo, tristeza profunda e angústia", explica Claudio. "O cansaço mental é tamanho que o paciente chega a sentir dor física".
Estresse x estafa
Muita gente confunde, mas estafa e estresse são problemas diferentes. Algumas diferenças ajudam a diferenciar os dois quadros. A fadiga ou estafa é um sintoma do estresse, mas não a a sua causa.
No estresse, a intensidade da fadiga é maior e a maneira como nosso organismo reage a estes sintomas é bem diferente. Enquanto a estafa pode ser tratada com mudanças de hábitos ou tratamento médico, o mesmo não ocorre com o estresse, uma espécie de estágio crônico das duas formas de fadiga.
"O grau de irritabilidade e da dor sentida no estresse é maior, além disso, o estresse é muito mais mental do que físico, por isso, não adianta usar os mesmos procedimentos. É uma questão de intensidade e durabilidade da fadiga", explica Claudio.
Estafa central ou mental
Sintomas
- Falha de memória;
- Insônia;
- Irritabilidade e choro com facilidade;
- Desânimo;
- Tristeza e angústia;
- Azia, má-digestão;
- Palpitação;
- Diminuição do desejo sexual
Tratamento
Relaxar é o lema para curar a estafa.
"Muitas vezes o tempo que se "perde" indo ao cinema ou em um parque, por exemplo, é um ganho de saúde e bem-estar.
É melhor parar agora do que perder o controle depois", alerta o fisiologista.
- Saiba aproveitar os momentos de lazer;
- Converse sobre os problemas com os amigos ou com um profissional;
- Cultive o bom humor;
- Aprenda a relaxar;
- Não faça várias tarefas ao mesmo tempo;
- Procure resolver um problema de cada vez;
- Organize suas prioridades;
- Não leve preocupações do trabalho para casa;
Estafa periférica ou física
Sintomas
- Dores no corpo
- Apatia
-Baixa resistência imunológica
-Distensão muscular
Tratamento
-Pratique atividade física com moderação
-Respeite o ritmo de seu corpo
- Procure ter uma alimentação balanceada e saudável
Algumas doenças causadas tanto pela estafa mental quanto pela física
- Hipertensão arterial (pressão alta)
- Doenças emocionais (ansiedade, pânico, fobias)
- Doenças gastrointestinais (colite, gastrite e úlcera)
- Doenças do coração (arritmia, angina e infarto)

Cinco maiores desculpas para evitar o sexo

Um levantamento realizado pelo centro de pesquisas da publicação norte-americana Consumer Reports, especializada em avaliar produtos e serviços, descobriu os principais motivos usados pelas pessoas para evitarem o sexo.
Realizada com mais de 1.000 adultos entre 18 e 75 anos de idade, nos Estados Unidos, a pesquisa apontou as razões que fazem homens e mulheres desistirem de uma noite de amor. As mulheres representavam 52% do grupo de voluntários. E a maioria das participantes, 57%, era casada ou vivia com um parceiro, sendo que 48% tinham filhos menores de 18 anos que viviam em casa.
O resultado da pesquisa apontou que 81% do total de participantes disseram que evitaram o sexo ao menos uma vez durante o ano e relataram os principais motivos que os levaram a tomar a decisão.
1. Cansaço ou sono: 53%
2. Problemas de saúde: 49%
3. Mau-humor: 40%
4. Preocupação com as crianças ou animais de estimação: 30%
5. Muito trabalho: 29%
Porém, a grande maioria dos voluntários afirmou que essa interrupção não interferiu na frequência ou na qualidade do sexo.
A pesquisa também relatou outros dados sobre a vida sexual dos participantes:
- 45% dos participantes sexualmente ativos nunca planejaram uma hora para ter relações sexuais com seus parceiros;
- 56% dos homens disseram que pensam diariamente sobre sexo, comparados com 19% das mulheres;
- Os pais com filhos menores de 18 anos eram mais propensos a fazer sexo do que as pessoas que não vivem com crianças.

Eu! Sentar ao lado de um negro?

Acho que já ouvimos falar muito nessa história, mas é sempre bom refletirmos sobre nosso próximo. "Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.. 'Qual o problema, senhora?', pergunta uma comissária.. 'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira ''Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível 'A comissária se afasta e volta alguns minutos depois. 'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica.Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua: 'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'. E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu: 'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão,pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe... 'E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena,começaram a aplaudir, alguns de pé. "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons..."

Mas o que significa cultura?

Cultura vem a ser o acúmulo da vivência histórica de significados sociais: linguagens, técnicas, valores, fé e gosto, construídas coletivamente. Tem relação com a maneira de vestir, de morar, de comer, de trabalhar, de rezar, de se comunicar, de se interagir.
A cultura é viva, flexível e plural, associando até mesmos elementos aparentemente divergentes e díspares. Portanto, não é possível subjugar o conceito à afirmação conservadora e tradicionalista de que a ordem política presente é a única viável, visto que sua modificação vai de encontro ao patrimônio cultural herdado dos antepassados.
A cultura não é estanque: é tudo o que o homem adiciona à natureza. Tudo o que o homem faz na vida e que lhe não é inato ao nascimento pode ser considerado como ação de cultura. Cultura é construção, transformação constante, produto e fator de imanência social.Um povo que perde a sua cultura, sua história, sua memória, seus costumes, perde sua alma, fica sem identidade.
No Brasil, tão vasto, tão amplo, com tantas expressões diferentes, com distintas maneiras de ser, de viver, de conviver e de fé múltipla, que vão se modificando de lugar para lugar e, a todo o momento, não podemos falar de uma única cultura, mas de culturas plurais que o formam.Quantas nações existem inseridas no nosso País? Culturas indígenas, africanas, povos europeus, cada um com suas tradições, línguas, procedimentos, modos de ser e crer, que ajudaram a formar um país plural. Jornal Show Riso Equipe Fenatracoop

Hoje é o Dia Nacional da Ciência e Cultura

Dia Nacional da Cultura e da Ciência
A data foi instituída pela Lei 5.579, de 1970, em comemoração ao aniversário de Rui Barbosa (Salvador/BA, 1849 – Petrópolis/RJ, 1923). Um dos mais importantes personagens da história do Brasil, deixou exemplos brilhantes no Jornalismo, na diplomacia, na política e no Direito.
Seu comportamento sempre revelou sólidos princípios éticos e independência política. Participou de todas as grandes questões de sua época, dentre as quais o abolicionismo, a defesa da Federação e a fundação da República. Orador imbatível e estudioso da língua portuguesa, foi presidente da Academia Brasileira de Letras em substituição a Machado de Assis.
A casa onde viveu a partir de 1895, no Rio de Janeiro, foi comprada pelo governo brasileiro um ano após sua morte, juntamente com a biblioteca, os arquivos e a propriedade intelectual de suas obras. Em 1930, foi aberta ao público como museu e hoje sedia a Fundação Casa de Rui Barbosa, responsável pela preservação e difusão deste acervo.O busto de Rui Barbosa que está na entrada da Fundação foi esculpido pelo português Rodolfo Pinto do Couto.
A foto é de Gilson Ribeiro.
Fonte: Ministério da Cultura

William Shakespeare

"Depois de algum tempo você percebe a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo, você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.Aprende que falar pode aliviar dores emocionais
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não te ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais."

Informativo SAMU !

As ambulâncias e emergências médicas perceberam que muitas vezes nos acidentes da estrada os feridos têm um celular consigo. No entanto, na hora de intervir com estes doentes, não sabem qual a pessoa a contactar na longa lista de telefones existentes no celular do acidentado. Para tal, o SAMU lança a ideia de que todas as pessoas acrescentem na sua longa lista de contatos o NUMERO DA PESSOA a contactar em caso de emergência. Tal deverá ser feito da seguinte forma: 'AA Emergência' (as letras AA são para que apareça sempre este contacto em primeiro lugar na lista de contatos). É simples, não custa nada e pode ajudar muito ao SAMU ou quem nos acuda. Se lhe parecer correta a proposta que lhe fazemos, passe esta mensagem a todos os seus amigos, familiares e conhecidos. É tão-somente mais um dado que registramos no nosso celular e que pode ser a nossa salvação. Por favor, não destrua esta mensagem! Repasse a quem possa dar-lhe uma boa utilidade.

CONSELHO DA MULHER DE PAULO AFONSO

Pessoal! Visitem esse blog: http://cmdmpa.blogspot.com/ Todos juntos contra a violência às mulheres , crianças e adolescentes. Uma grande passeata está prevista para ser realizada no dia 13 de novembro, com saída da Igreja Nossa Senhora de Fátima, a partir das 15h30minh, para qual estão convidados todos os cidadãos e cidadãs de Paulo Afonso, sejam crianças, adolescentes, jovens adultos, idosos. O evento terá sua culminância às 17h30min, quando todos juntos, os que estão na passeata ou os que estiverem em casa, nas rádios, nas empresa, nas ruas, enfim, todos e todas apitaremos por 2 minutos num ato simbólico de repúdio a qualquer violação dos direitos da criança e adolescente em todas as formas da lei. Encerrando este momento a Administração Regional da CHESF - Paulo Afonso oferecerá ao público presente o espetáculo DANÇANDO NAS ALTURAS da Companhia de Danças Populares de Tuparetama - PE. “Criamos este projeto com o objetivo de unir toda a cidade de Paulo Afonso para a formação de uma grande rede comunitária de defesa a criança. Precisamos compreender que este problema diz respeito a nós, a nossos filhos e a crianças que nem conhecemos, mas que precisam da ajuda do adulto para compreender quais são seus direitos e deverEs, ou seja, exercer cidadania. Tenhamos todos esta idéia de pertencimento. Abracemos esta causa”, enfatizou, Gicelma Cavalcante, professora da UNEB, coordenadora da Comissão de Enfrentamento e membro do Conselho da Mulher.

Réplica sobre a postagem referente ao ACTIVIA (21/10/2009)

Fico feliz,por dois motivos: saber que meu blog afinal está sendo lido por muitas pessoas e também pelo fato de saber que nem tudo que se vê e lê na net pode ser verdadeiro ou falso,a não ser que vc averigue o fato.
Agradeço a Aline almeida pela resposta a postagem e aqui publico sua réplica.
atenciosamente,
Joseiltson Moreira da Silva.
Post Activia// Blog Jogando conversa fora‏ De: Aline Almeida (aline.almeida@ketchum.com.br) Enviada: quinta-feira, 5 de novembro de 2009 17:40:52 Para: ts_870@hotmail.com
Olá!! Meu nome é Aline Almeida, trabalho em uma agência de relações públicas, a Ketchum Estratégia, e faço assessoria da Danone. Percebemos que alguns fóruns e blogs, reproduziram textos sobre o iogurte Activia, da Danone, e sobre os bacilos DanRegularis. A Danone tem como missão levar saúde e nutrição, por meio de seus produtos, ao maior número de pessoas. A empresa tem conhecimento das falsas informações que circulam pela internet sobre a origem do fermento específico de Activia, o DanRegularis, e sobre sua ação. O texto, com falso conteúdo, é assinado por “MARÍLIA C. DUARTE (NUTRICIONISTA), SÃO PAULO – SP”. Contudo, de acordo com a informação obtida junto ao CRN 3E – Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª região, este nome não possui registro nesta entidade. Essa informação pode ser verificada através da newsletter publicada pelo CRN 3E e pode ser acessada no link: http://www.crn3.org.br/atualidades/newsletter_vis.php?cod_mail=233. Além disso, gostaríamos de esclarecer que Activia é um leite fermentado, com cepas de iogurte tradicional e um fermento específico: o Bifidobacterium animallis DN-173 010, subsp lactis, que leva o nome comercial de DanRegularis. Esse fermento se mantém vivo e presente (em níveis adequados) durante todo o período de validade do produto. Assim, Activia ajuda a regular o tempo de trânsito intestinal, diferentemente do que tem sido divulgado em alguns blogs e correntes de email. Na atual literatura científica, o Bifidobacterium animalis subsp lactis (ou b.lactis) não apresenta nenhuma característica que irrite ou agrida a mucosa intestinal. Existem estudos científicos mostrando que Activia melhora a qualidade de vida dos indivíduos que sofrem com a síndrome do intestino irritável. Outro ponto importante é que outras espécies do gênero Bifidobacterium podem ser encontradas naturalmente no trato intestinal de indivíduos saudáveis. A atual nomenclatura taxonômica para essa cepa de bactéria probiótica é o Bifidobacterium animalis subspécie lactis (Masco et al., 2004), protegida pela patente EP1297176B1(Antoine et al., 2002). Esta cepa probiótica alimentar está depositada na Collection Nationale de Cultures de Microorganismes (CNCM) em Paris, França, que é uma autoridade internacional, criada de acordo com o tratado de Budapeste. O DanRegularis que você encontra em Activia é obtido a partir da replicação em cultura estéril dessa cepa. O processo de replicação de fermentos é largamente utilizado, não só na produção de iogurtes e leites fermentados, mas também de queijos, vinhos, pães etc. O leite fermentado Activia também está registrado no Ministério da Agricultura do Brasil e, por se tratar de um alimento funcional, também foi avaliado pela CTCAF (Comissão Técnico-Científica de Assessoramento em Alimentos Funcionais e Novos Alimentos da ANVISA). Activia possui 17 estudos clínicos, comprovando seu efeito benéfico. Esses estudos foram realizados pelo departamento de Pesquisas da Danone e por diversas universidades do mundo e foram publicados nas mais reconhecidas revistas científicas. O leite fermentado Activia está presente em mais de 70 países e, aqui no Brasil, desde janeiro de 2004. Reafirmamos que a Danone, empresa líder mundial de produtos lácteos frescos e água mineral, presente em mais de 120 países, tem o compromisso de levar saúde e nutrição aos seus consumidores e o leite fermentado Activia é um exemplo disso. A Danone esclarece, ainda, que não há nenhuma nova Resolução da ANVISA relacionada ao produto Activia. A última Resolução da ANVISA, relativa ao produto Activia, aconteceu em junho de 2008 e refere-se a uma questão de linguagem publicitária, que foi devidamente solucionada na ocasião. É importante ressaltar que em nenhum momento a ANVISA contestou a eficácia do produto.” Por todas essas razões, pedimos que os fatos aqui colocados também sejam considerados em seu veículo. Para mais informações sobre o produto, acesse http://www.activiadanone.com.br/ ou entre em contato com o nosso DAC no número 0800 701 7561. Obrigada pela atenção e se tiver qualquer dúvida, por favor, entre em contato. Um abraço
Aline Almeida
Divisão de Comunicação Interativa - Interactive CommunicationsKetchum Estratégia - BrasilFone: (55 11) 5090-8972 (direct line)
Orgulho em ser parceira do "Room to Read" - A mudança do mundo começa com a Educação das Crianças®Nossa meta: Implementar mais de 10.000 bibliotecas atendendo mais de cinco milhões de crianças em todo o mundo até 2010.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Psicóloga x Cazuza!

Esse cidadão dizia "todos os meus heróis morreram de overdose". E era aplaudido. É ... DEVIAM COLOCAR o texto abaixo NUM OUTDOOR LÁ NA PRAÇA CAZUZA, NO LEBLON...
Psicóloga x Cazuza!
Esta mensagem precisa ser retransmitida para todas as FAMÍLIAS!
Uma psicóloga que escreveu, corajosamente algumas verdades. Ela que assistiu ao filme escreveu o seguinte texto:
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados.... Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível. Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado.
No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta. São esses pais que devemos ter como exemplo?Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora.
Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor. Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário? Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor . Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde... A principal função dos pais é educar.. Não se preocupem em ser 'amigo' de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi à pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'
Karla Christine Psicóloga Clínica

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ISSO É UMA VERGONHA!!!

Ex-presidentes têm direito a carros de luxo com tanque cheio pelo resto da vida Os antigos ocupantes do Palácio do Planalto também podem escolher oito funcionários, pagos pela Casa Civil Josie Jeronimo, do R7 em Brasília Foto por Agência Brasil - 23.04.2008 FHC, Collor e Sarney usam todos os benefícios de ex-autoridades previstos em lei, assim como o ex-presidente Itamar Franco. Carro de luxo, gasolina à vontade e oito funcionários à disposição. Essa é a herança que os ex-presidentes recebem depois de deixar o Palácio do Planalto. Atualmente, José Sarney (PMDB), Fernando Collor de Mello (PTB), Itamar Franco (PPS) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) utilizam todos os benefícios que a lei brasileira permite depois que deixaram a Presidência. Antes, os ex-presidentes também recebiam subsídio do mesmo valor do salário dos governantes em exercício, mas a benesse foi cortada há dois governos, de acordo com a Casa Civil. Os ex-presidentes custam aproximadamente R$ 3 milhões por ano. Até mesmo Collor, que teve seus direitos políticos suspensos depois do processo de impeachment que enfrentou em 1992, utiliza dois carros e oito funcionários pagos pelo governo. Durante os oito anos em que ficou afastado da política, Collor não teve direito a nada, mas assim que retornou pediu todos os benefícios. De acordo com a Casa Civil, Collor optou por escalar apenas militares no quadro dos oito funcionários. O ex-presidente acumula os benefícios com o salário e vantagens que ganha como senador da cadeira do PTB de Alagoas. Em Brasília, Collor é visto com os seguranças até mesmo em passeios ao cinema. Collor foi procurado pelo R7 e a assessoria disse apenas que ele está viajando em "licença pessoal". Itamar demorou a solicitar os carros e os funcionários. O departamento da Casa Civil que cuida dos ex-presidentes até estranhou. Mas quando o ex-presidente mineiro retornou da missão como embaixador do Brasil na Itália também quis entrar na lista dos beneficiários da União. FHC e Sarney utilizam os mimos concedidos a ex-presidentes desde que passaram a faixa ao sucessor. Além de Collor, o R7 entrou em contato com as assessorias dos outros três ex-presidentes. Apenas a assessoria de FHC retornou a ligação e confirmou que o tucano utiliza os funcionários e carros a que tem direito. Sarney e Itamar não responderam. No Brasil, ex-presidente não dirige carro velho. Sempre que a frota dos carros da Presidência da República é trocada os ex-presidentes também ganham carros novos. O modelo mais utilizado é o Omega, estimado em R$ 150 mil. Não existe limite de gasto com gasolina. Basta que os motoristas nomeados como “funcionário de ex-presidente” apresentem nota fiscal do posto de gasolina para a Casa Civil ressarcir o gasto. Apesar dos razoáveis salários dos auxiliares dos presidentes (os motoristas ganham R$ 2.000, os seguranças R$ 6.800 e os assessores R$ 8.900 ), a rotatividade nos cargos é alta. Os trabalhadores nomeados para trabalhar com os ex-presidentes não ficam muito tempo. Em geral, são os trabalhadores que pedem para sair, pois não se acostumam à rotina das ex-autoridades.

Guerra na favela deixa Brasil olímpico constrangido

Duas semanas depois de trazer a Olimpíada para o Rio, guerra do tráfico deixa país na embaraçosa situação de ter que explicar sua violência para o mundo Mauricio Moraes e Dayanne Mikevis, do R7 Texto: Foto por 21.10.2009/AP Policiais ocupam Morro dos Macacos, no Rio. Onda de violência pouco após a escolha da cidade como sede da Olimpíada de 2016 virou constrangimento A guerra contra o tráfico, que já matou mais de 30 pessoas no Rio de Janeiro na última semana, não arruinou a imagem do Brasil como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, mas deixou o país em uma situação constrangedora: ter que explicar a violência nos morros cariocas para o mundo, duas semanas depois da escolha da cidade para receber as competições. Especialistas ouvidos pelo R7 e a imprensa internacional assimilaram o discurso das autoridades brasileiras de que a capital fluminense pode sediar uma Olimpíada, apesar das cenas de barbárie registradas na última semana. Em visita ao Brasil, o presidente da Assembleia Nacional da França, Bernard Accoyer, disse acreditar na capacidade do Rio de receber as competições, apesar da violência: - Tenho certeza de que o Brasil fará bem esse evento, como uma nação esportiva. Há questões de segurança, como há em muitas megalópoles no planeta. E o governo brasileiro, com a sua responsabilidade, tenho total confiança que vai colocar os dispositivos de segurança necessários. Eu não tenho preocupações particulares. Estes Jogos serão um sucesso. O jornal americano The New York Times lembrou que o Rio não foi a primeira cidade a sofrer um episódio grave de violência após ter sido escolhida sede de uma Olimpíada. Em 2005, um dia após ter ganho o direito de receber os Jogos Olímpicos de 2012, a capital inglesa Londres foi alvo de um atentado terrorista que deixou 56 mortos, quase o dobro das vítimas da guerra carioca. A cidade escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) usou trunfos como experiência anterior em eventos como a Rio-92 e os Jogos Panamericanos de 2007, o belo cenário e o fato de que nenhuma Olimpíada até agora foi realizada na América do Sul. O bom momento da economia e a popularidade internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, num momento em que o Brasil é visto no exterior como um grande líder regional e dos países em desenvolvimento, também pesaram e muito na vitória carioca. O que ninguém esperava era que, poucos dias após o anúncio no último dia 2, haveria o confronto que envolveu cenas espetaculares como a derrubada de um helicóptero da polícia por traficantes do morro dos Macacos, um corpo encontrado em um carrinho de supermercado, tiroteios à luz do dia e uma verdadeira cobertura de guerra pela imprensa estrangeira. Os jornais internacionais deram destaque à guerra carioca. O britânico The Independent publicou que os fatos foram um constrangimento para o Brasil e veículos como o Independent (Inglaterra) e o El País (Espanha)também foram críticos (veja vídeo com a repercussão internacional).

terça-feira, 27 de outubro de 2009

CERTIDÃO ELEITORAL ELETRÔNICA

Você ainda guarda aquelas tirinhas de papel ridículas para comprovar que votou nas últimas eleições? Afinal de contas sem essa comprovação não dá para tirar Passaporte, CTPS, etc. não é mesmo? Pois pode jogar todas as suas tirinhas no lixo! Basta apresentar a Certidão de Quitação Eleitoral que não custa um centavo sequer e que você mesmo imprime em casa. Basta acessar o site abaixo e preencher com os dados que você encontra no seu Título de Eleitor: http://www.tse.gov.br/internet/servicos_eleitor/quitacao_blank.htm
Gostou, né? Então repasse esta dica...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

DESABAFO DE UM PAI

"Hoje vi uma pessoa boa se transformar num assassino", lamenta o pai do rapaz viciado em drogas que enforcou a namorada. Publicada em 25/10/2009 às 12h57m - oglobo.globo.com RIO Pai do assassino da jovem Bárbara Calazans, de 18 anos, estrangulada neste sábado pelo namorado , Bruno de Melo, 26 anos, no apartamento do jovem, o produtor cultural Luiz Fernando Prôa lamenta que o filho tenha destruído duas famílias, "a da jovem e a dele, além de a si próprio". Numa carta emocionada, enviada ao site do Globo às 6h da manhã deste domingo, dia seguinte ao crime, ele narra o drama que vem enfrentando há seis anos, desde que Bruno começou a se viciar em álcool, até chegar ao crack. Leia a íntegra do relato do pai: "Meu filho começou na droga pelo álcool, no colégio, esta droga LEGAL com que a propaganda bombardeia nossas crianças e jovens todo dia, escancaradamente, e que produz milhares de mortes no trânsito, destrói lares, pessoas do bem e é, como se sabe, a primeira droga que os jovens experimentam. A maioria segue pela vida em maior ou menor grau se drogando com ela, o álcool, outros acabam provando das ilegais, sendo que uns fogem delas, outros se viciam numa espiral crescente e veloz. Em geral, passam pela maconha, vão na boca adquiri-la, e os comerciantes, felizes, lhes oferecem um variado cardápio, self-service: cocaína, crack, haxixe, êxtase, ácido... Sei que há seis anos perdi meu filho para o crack, mas apesar das sequelas e problemas, ele nunca deixou de ser carinhoso e educado com todos, o que lhe granjeou um número sempre crescente de amigos. " Dizem que vão gastar 100 milhões para equipar a polícia, mas e as vítimas diretas das drogas como ficam? E os jovens humildes atraídos pelos criminosos para seu exército? E os policiais mortos em combate nesta via indireta da guerra do tráfico? Está na hora de acabar a hipocrisia! " Ele passou por várias internações - tinha, desde pequeno, outros problemas mentais que se exacerbaram com as drogas. Sempre que saia das internações ficava bem. Até encontrar os amigos, tomar umas cervejas e ai a coisa saía novamente de controle. Nestes tempos o vício, apesar de grave, ainda não tinha produzidos todos seus efeitos devastadores. Mas, com o tempo e a reincidência, o crack foi o devastando. Nos últimos tempos, dizia-se derrotado para o vício, vivia muito deprimido e voltara a frequentar o NA, Narcóticos Anônimos. Tentei de tudo para convencê-lo a se internar, mas vai pedir para um pinguço largar sua garrafa. É inútil. Ele foi cada vez mais descendo a ladeira. De mãos atadas, fiquei esperando pelo pior ou por um milagre, já que segundo os "especialistas", que ditam as políticas públicas para o tratamento de drogas, o drogado tem de se internar por vontade própria. A reportagem que o Brasil assistiu esta semana, da mãe que construiu uma cela em casa, para tentar salvar o filho viciado em crack, é bem representativa de como as famílias vítimas deste flagelo estão abandonadas pelo Estado, e se virando à própria sorte. É bem possível que ela seja punida por isso. Na mesma reportagem, uma psicóloga inteligente afirmava que o viciado em crack tem de vir voluntariamente para tratamento. Este é o método correto, segundo a maioria dos que estão à frente das políticas para esta área. Será que essa profissional é incapaz de entender o estrago que o crack/cocaína ocasiona nas mentes de seus dependentes? Será que ela é capaz de perceber o flagelo que o comportamento desses doentes causam sobre as famílias? Um drogado, ou adicto, que já perdeu o senso de realidade e o controle sobre sua fissura, torna-se um perigo para a sociedade, infernizando a família, partindo para roubos, prostituição e até assassinatos, por surto ou por droga. Esperar que uma pessoa com a mente destruída por droga pesada vá com seus próprios pés para uma clínica é mera ingenuidade destes profissionais. O Estado tem de intervir nesta questão para preservar as famílias e os inocentes. A internação compulsória para desintoxicação e reabilitação destes doentes, que já perderam todo o limite, é uma necessidade premente. Ou será que todas as famílias que vivem esse problema terão de construir jaulas em casa? " Meu filho destruiu duas famílias, a da jovem e a dele, além de a si próprio. Queria sair do vício, mas não conseguia. Eu queria interná-lo à força e não via meios. Uma jovem, a quem ele amava, queria ajudá-lo e de anjo da guarda virou vítima " Se meu filho fosse filhinho de papai, como falaram, eu já teria pago uma ou mais internações. Mas infelizmente o papai aqui não tem grana para isso, assim como a maioria das famílias vítimas deste, que insisto em reafirmar, flagelo. Hoje vi uma pessoa boa se transformar num assassino, assim como aquele pai de família correto, que um dia bebe umas redondas, dirige, atropela e mata seis num ponto de ônibus. As drogas, ilegais ou não, estão aí nas ruas fazendo suas vítimas diárias, transformando pessoas comuns em monstros e o Estado não pode ficar fingindo que não vê. Ele irá pagar pelo que fez, será feita justiça, isso não há dúvida. O arrependimento já o assola, desde que acordou do surto do crack deu-se conta do mal que sua loucura havia lhe levado a praticar. Ele me ligou, esperou a chegada da polícia e se entregou, não fugindo do flagrante. Não passarei a mão na cabeça dele, mas não o abandonarei. Ele cumprirá sua pena de acordo com a lei, dentro da especificidade de sua condição. " Este é um caso de saúde pública que virou caso de polícia " Infelizmente, só consegui interná-lo pela via torta da loucura, quando já não havia mais nada a fazer, num surto fatal. Que a família da Bárbara possa um dia perdoar nossa família por este ato imperdoável. Chorei por meu filho 6 anos atrás. Hoje minhas lágrimas vão para esta menina, que tentou por amor e amizade salvar uma alma, sem saber que lutava contra um exército que lucra com a proibição (que não minimiza o problema, pelo contrário, exacerba), por um bando de tecnocratas e suas teorias irreais, e para um Estado que, neste assunto, se mostra incompetente. Luiz Fernando Prôa, o pai

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Empresas de telefonia avançam no mercado de música digital

Camiseta amarela com a inscrição "soul and jazz" e dezenas de nomes de bandas na ponta da língua, o inglês Adrian Harley tem pinta de produtor musical. Vê-lo sentado à mesa de reuniões de um prédio da região da Berrini, em São Paulo, num ambiente "high tech", causa, num primeiro momento, certo ruído. Falará ele de música ou tecnologia de ponta? Harley, que havia trabalhado no Brasil com o AfroReggae, é a face de um movimento que, de fato, mistura canais. Contratado pela Nokia para cuidar de música, ele é um entre os cerca de 400 ex-funcionários da indústria fonográfica que a empresa de telecomunicações puxou para seus quadros. SXC Empresas de telecomunicações contratam para crescer no mercado de música digital Na semana passada, a Oi também contratou um egresso de gravadora. Pouco antes, havia convidado Bid, figura de proa da MPB mais moderninha, para produzir o primeiro CD da banda Sobrado 112, a ser lançada pelo selo Oi. A "telecom", dona de dez rádios, assume que, além de vender serviços de dados e voz, quer interferir na cena musical. "Procuramos descobrir e divulgar novas bandas. Tentamos dar oportunidades, como se fôssemos uma gravadora", diz Bruno Rocha, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Oi. "Em geral, as gravadoras demoraram para entrar na música digital. O próprio iTunes ofereceu um serviço que elas, sozinhas, não conseguiram desenvolver", avalia Rocha. "As empresas de tecnologia da informação estão acostumadas à evolução, enquanto a indústria fonográfica viu a internet, durante muito tempo, mais como ameaça do que como oportunidade." Cabe lembrar que, no Brasil, dada a vastidão da pirataria e a miudeza do mercado digital, a Apple ainda não encontrou um modelo de negócios viável para o iTunes. O telefone toca A entrada das teles no negócio da música se deu pelos ringtones. "É aí que começa a música para o celular", diz Fiamma Zarife, diretora de serviços de valor agregado da Claro. "E esse conteúdo já nasce pago. É também por isso que o usuário não se recusa a pagar pela música no celular." Mas o que nasceu como toque personalizado para os aparelhos agigantou-se. E criou um novo tipo de concorrência entre operadoras e fabricantes de celular. Todos os executivos ouvidos na reportagem desfiaram longas listas de serviços musicais que vão de transmissão de shows ao vivo a lançamentos de faixas exclusivas. "Está na hora de desmistificar a atitude das operadoras. Não somos ameaça", diz, de antemão, Carlos Roseiro, gerente de produtos e serviços da Vivo. A empresa oferece download de música desde 2005 e, há dois anos, passou a disponibilizar as faixas por e-mail. Em 2008, teve 3 milhões de downloads. "A Ivete Sangalo foi disco de ouro graças à quantidade de aparelhos celulares vendidos." Segundo Cláudio Vargas, diretor de Digital e Novos Negócios da Sony, as receitas vindas das teles representam mais de 70% da música digital no Brasil. O digital, por sua vez, responde por cerca de 15% do faturamento global da companhia. "E estamos numa curva de crescimento acelerada, na casa de 80% ao ano", afirma. A principal pedra no caminho é, ainda, o preço. A Vivo, que desde agosto vende música também pelo site, chega a cobrar R$ 4,30 por uma faixa. A Oi cobra R$ 3,99 pelo que vem das grandes gravadoras e R$ 0,99 pelas músicas das bandas que apoia. "Encontramos várias resistências para baixar o preço, que têm a ver com toda a cadeia de valores, ainda muito orientada para a distribuição física", diz Roseiro. Rocha cita a base em dólar como um dos entraves para as negociações. "Se a gente esperar a indústria, não anda", afirma. Vargas pondera que, além das gravadoras, a cadeia de custos contempla uma série de agentes, do governo às editoras, que recebem os direitos autorais. "Mas o preço, principalmente em celular, tende a baixar", diz. Cita como exemplos o modelo de assinatura que, mediante pagamento fixo, disponibiliza música à vontade e o "Comes With Music", da Nokia, que oferece 5 milhões de músicas a quem compra determinados aparelhos. Mas o modelo de assinatura, apesar de desejado pelas operadoras, tem travas. "A gente não sabe, por exemplo, como cobrar de quem tem pré-pago. E o pré-pago representa 80% da nossa base de clientes. Só quando o pré-pago estiver incluído o negócio realmente crescerá", diz Zarife, da Claro. E, ao que tudo indica, os investimentos das teles só tendem a crescer. "A música tem representatividade na receita, mas é mais importante ainda como posicionamento. Baixar ou não música é algo que pesa na hora da compra de um aparelho", aposta a executiva da Claro. As ofensivas musicais têm a ver também com imagem --em geral, ligada à juventude-- e fidelização de clientes. Mas não só. Apesar de, ante os bilhões arrecadados pelas teles, o dinheiro da música não ser fundamental, há cifrões a embalar essa nova estratégia. Rocha resume: "Estamos no negócio da música porque achamos que temos dinheiro para ganhar".
ANA PAULA SOUSA da Folha de S.Paulo

Falta de transparência na gestão pública e nos impostos

A política de impostos embutidos (“invisíveis”), impede que o cidadão comum conheça o verdadeiro contribuinte do sistema tributário brasileiro. Esse desconhecimento mantém a sociedade muito passiva mesmo diante das inúmeras injustiças vivenciadas ano após ano. O dia que o cidadão comum descobrir como funciona, de fato, o recolhimento de impostos no Brasil, vai perceber então que o próprio sistema é o causador da maioria dos problemas brasileiros. Observe que nos países do Primeiro Mundo a diferença salarial, entre simples operários e diretores de empresas, raramente ultrapassa o patamar de 7 vezes, isto é, os diretores não ganham 20 vezes mais que os operários. Mas, aqui, no Brasil, mesmo no setor público essa diferença chega a 50 e 100 vezes. Tamanha injustiça é tolerada pacificamente porque a maioria dos cidadãos não sabe de onde sai o dinheiro que sustenta a nação. O dia que o cidadão comum descobrir que é, ele, o verdadeiro contribuinte de todos os impostos, certamente vai arregaçar as mangas e ajudar a corrigir os inúmeros absurdos da nossa sociedade. A maioria dos cidadãos ainda não percebeu que as empresas (indústrias, atacadistas, comércios etc.) não contribuem com um único centavo de imposto. Na realidade, elas “pagam” ao governo os valores previamente acrescentados aos preços de seus produtos conforme o Governo sabe e aprova. Portanto, quem acaba contribuindo, de fato, é o consumidor final (o cidadão comum) que não tem para quem repassar os impostos embutidos no preço que pagou.
Fonte: www.renascebrasil.com.br

Excesso de liberdades na TV (libertinagens)

Esta questão é muito importante porque, em qualquer sociedade, é o comportamento do povo que determina a qualidade de vida que a nação terá. É verdade que o ser humano também é fruto de uma herança genética. No entanto, a parte mais influente é a educação que recebe, seja dos pais, seja do ambiente em que vive, seja da escola, etc... A educação (formal e informal) tem o poder de induzir as pessoas a se tornarem honestas, ou desonestas - respeitadoras, ou desrespeitadoras - prudentes, ou imprudentes - trabalhadoras, ou preguiçosas - corretas, ou espertinhas - decentes, ou indecentes - fiéis, ou infiéis - etc... Portanto, a conduta humana (atualmente fortemente influenciada pelos veículos de comunicação) é a principal responsável pelos resultados sociais e econômicos de uma nação. Infelizmente, a partir dos anos 80 e 90 a televisão se tornou o principal “formatador” do modelo de conduta praticado pelo cidadão brasileiro. A TV vem influenciando crianças, jovens, pais, professores e indiretamente até mesmo a herança genética das novas gerações. O grande problema desta tendência é que na falta de um referencial ético e moral, pré-estabelecido pelo governo para regulamentar a televisão brasileira, a TV baseia-se em si mesma para influenciar a sociedade. Lamentavelmente os assuntos que dão ibope e que fazem “sucesso” são os escândalos, os exageros, os exotismos, as fantasias perigosas, o “prazeismo” inconseqüente, etc... Logo, a influência que a TV faz sobre a sociedade não é a da melhor qualidade. Portanto, se queremos que o cidadão brasileiro absorva um padrão de conduta que torne a nação pacífica e próspera, temos que estabelecer um referencial de conduta (um código de ética) para a televisão brasileira. Precisamos de um referencial ético e moral que iniba o desrespeito, a obscenidade, a imoralidade, a irreverência, a mentira, a vigarice, a ganância, o ódio, e que dê plena ênfase às verdades sejam elas quais forem. Se não combatermos os distúrbios comportamentais, propagados e estimulados pela TV nos últimos anos, a sociedade brasileira jamais alcançará níveis de desenvolvimento humano que lhe permita obter os resultados de paz e prosperidade que tanto deseja.
Fonte: www.renascebrasil.com.br

Livro emprestado

Emprestar livro é uma dessas coisas que nunca consegui gostar. Ler livros usados também foi outra dificuldade que tive que superar, mas essa já superei. Hoje compro bastante coisa em sebos e depois vendo de volta. Meu vizinho, filho do dono da padaria, tem um desses sebos virtuais e eu sempre compro dele ali na padaria. Ele me traz coisas bacanas. É bem engraçado comprar livros na padaria onde a televisão fica ligada o tempo todo nos programas policiais. Alguns outros livros estão comigo desde sempre. Tenho uma coleção de arte que foi vendida em fascículos, acho que lá por 1978 ou 80. Essa coleção é bem desatualizada, pesada e vejo sempre vendendo nos sebos por preços bem baixos. Só que não me desfaço dela por algum valor sentimental e um certo apego a lembrança de ter ido comprando um por um durante vários meses. Uma vez fui ajudar minha avó a desmontar a garagem do meu avô, depois que ele tinha morrido e já não tinha mais carro há mais de 10 anos, e ela ficava me dizendo: isso aqui eu não quero jogar fora porque me lembra disso, aquilo ali eu não quero jogar porque me lembra daquilo. E o que mais impressionou foi um toco de madeira bem velho e ela guardava porque era o toco de madeira que a avó dela usava para segurar a porta da cozinha e era onde ela ficava sentada quando criança escutando as histórias da avó dela. Alguns livros são mais ou menos como as histórias da minha avó, só de olhar para eles já não consigo me desfazer. As histórias foram muito boas e tenho medo de esquecer se mandar para um sebo. Talvez nunca mais leia algum deles, mas vão ficar ali por mais um tempo. Veio uma moça aqui na casa do meu vizinho (esse é outro vizinho) e pegou -sem permissão- um livro que eu havia emprestado para ele. Era o Manual do Arquiteto Descalço, que é sobre arquitetura ambiental. É um desses livros que está bem na frente (ou estava) na minha estante. Um livro de consultas como um dicionário. Aliás o dicionário eu só uso a versão digital, as letras dos dicionários impressos foram feitas para gente que enxerga muito bem e eu não consigo mais enxergar aquelas letrinhas minúsculas. Mas o Manual é um desses favoritos. Já tinha lido inteiro e outro dia reli vários capítulos. Lá tem várias dicas que usei parcialmente na hora de construir minha casa do sítio e sempre recomendo algumas coisas para meus amigos que gostam de arquitetura ambiental. A maior parte das experiências do livro foi desenvolvida aqui no Brasil e tudo é possível de ser feito sem grandes custos. Pegar coisas emprestadas dos outros sem permissão já é uma coisa meio estranha e demorar a devolver é mais estranho ainda. E ela é professora da rede estadual. Fico imaginando como será que ela consegue ser boa professora se tem esse tipo de conduta com vizinhos dos amigos dela. Eu nem sou amigo dela e pretendo não ser, toda vez que abrir meu livro vou lembrar de que ele quase foi perdido porque uma mulher sem noção levou sem permissão. Manual do Arquiteto Descalço, autor Johan Van Lengen da editora Empório do Livro. Escrito por Duilio Ferronato às 10h28: http://blogdoduilio.folha.blog.uol.com.br/

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tráfico, favelas e violência

"A política de segurança adotada por sucessivos governos da cidade e do Estado comete equívocos e dialoga com o público, através das mídias, de modo ainda mais equivocado. Ao não aceitar ajuda federal, o atual governador situou o problema na esfera local, dizendo que, por ora, tinha como resolvê-lo. As questões de fundo que são as verdadeiras causas de tudo isto foram, mais uma vez, para debaixo do tapete da política e da história. "
O artigo é de Luis Carlos Lopes.
Os últimos incidentes referentes à luta entre policiais-militares e o tráfico, ocorridos na cidade do Rio de Janeiro ganharam espaço nas grandes mídias do Brasil e de inúmeros países do chamado Primeiro Mundo. Como se sabe, o Brasil não está em guerra interna ou externa. Por aqui, não há motivo aparente, no atual contexto, para espetáculos de ações diretas, registrados e reproduzidos fartamente pelas mídias.
É estranho que um helicóptero tripulado por soldados da PM tenha sido abatido em pleno vôo, com duas mortes e dois feridos. A tragédia não foi maior porque foi possível o pouso forçado da aeronave em chamas, em campo aberto.
As imagens de sua completa destruição física parecem cenas da Guerra do Iraque, da Colômbia ou do Afeganistão. Mas, não são. Tudo ocorreu em um outrora pacato bairro da Zona Norte – Vila Isabel. Este é ocupado por parcelas das classes médias da cidade, que são vizinhos de muitas comunidades faveladas e foi um dos berços do samba moderno brasileiro. Jamais isto tinha ocorrido antes.
Parece, que existiram tentativas, mas esta foi a primeira vez que se conseguiu concretizar a façanha. Acendeu-se uma lâmpada de alerta.
O Rio de Janeiro é uma cidade conflagrada. Talvez, se isto tivesse acontecido antes de sua escolha para sediar as Olimpíadas de 2016, o resultado tivesse sido outro ou a vitória bem mais difícil.
A política de segurança adotada por sucessivos governos da cidade e do Estado comete equívocos e dialoga com público, através das mídias, de modo ainda mais equivocado. Ao não aceitar ajuda federal, o atual governador situou o problema na esfera local, dizendo que, por ora, tinha como resolvê-lo. As questões de fundo que são as verdadeiras causas de tudo isto foram, mais uma vez, para debaixo do tapete da política e da história.
Os problemas sócio-urbanos do Rio de Janeiro são muito graves e se arrastam desde o fim da escravidão, ou mesmo de antes. Tem-se uma cidade dividida entre uma parcela mais rica que mora no ‘asfalto’ e cerca de 600 ou mais comunidades faveladas construídas, em sua maioria, em morros, muitos deles de difícil acesso.
Estas comunidades são, de há muito, usadas pelo crime como local de recrutamento e homiziamento. Obviamente, que nada disto é exclusivo à esta cidade, mas nela, esta situação ganha características especiais.Mais do que um, em cada três cariocas, mora em uma das favelas da cidade. Diferentemente de outras, a geografia do Rio levou e continua levando os excluídos e os imigrantes para os morros e algumas regiões planas de baixo interesse imobiliário.Estas são, por vezes, distantes e periféricas.
A origem destas comunidades remonta à época da escravidão. Nesta, negros fugidos – quilombolas – ou abandonados pelos seus senhores usavam os morros para morar e muitas vezes plantar e criar animais.
Quando do fim da Guerra de Canudos (1897), o Morro da Favela, nas proximidades da Central do Brasil, abrigou muitos retirantes do conflito, que vieram para a velha capital. Daí, a origem e a popularização do nome.
No local, ainda existe uma impressionante favela, que parece debruçada sobre uma pedreira – o Morro da Providência – que é um dos locais de conflito na cidade. Sua antiguidade e pobreza testemunham anos e anos de descaso público.Estas comunidades cresceram todas as vezes que houve ciclos de prosperidade no país.
Parece paradoxal, mas o que ocorria e ainda ocorre é que imigrantes, vindos para trabalhar na construção civil e outras atividades urbanas, não tinham como morar nos prédios que levantavam e nos bairros onde trabalhavam. A opção era a de construir barracos, se possível, no morro mais próximo de onde labutavam.
Hoje, quase não existem mais barracos. A madeira ficou cara. O tijolo e o cimento são abundantes e relativamente mais baratos do que no passado. As habitações são, quase sempre, construídas em tijolos. Como nem sempre há dinheiro para o reboco externo, muitas favelas, vistas de longe, parecem jogos infantis avermelhados e amontoados.
A alvenaria externa é mais facilmente encontrável nas favelas mais antigas e nas mais “ricas”, onde se concentram trabalhadores empregados com carteira assinada ou biscateiros bem-sucedidos.
É lógico, que numa mesma favela é possível encontrar as duas situações, bem como se podem ver ainda barracos, agora, construídos com resto do lixo urbano. O mundo favelado é altamente complexo e não cabe neste pequeno artigo. Nele existe uma estrutura social com imensas diferenças internas. A maioria dos seus habitantes são trabalhadores ou desempregados. Um pequeno percentual dedica-se às atividades criminosas. O preconceito do “asfalto” é antigo, até porque grande parte dos seus moradores e negra, quase negra, de origem nordestina, mineira e vindos de outros bolsões da miséria brasileira.
Para as classes médias mais reacionárias, favela é lugar de marginal, de gente que não presta. Esta mesma gente não tem qualquer cerimônia em explorar o trabalho dos que lá vivem.
Entre os governos de Carlos Lacerda e de Chagas Freitas prevaleceu a idéia de que a solução para a questão favelada era a remoção para conjuntos habitacionais construídos pelo governo na periferia do Rio de Janeiro.
Pouco a pouco, a proposta de remover perdeu terreno pela a da urbanizar. Aliás, o atual prefeito levantou a mesma questão da remoção, sem nada ainda ter feito de concreto nesta direção. Também, junto com o atual governador do Estado foi feita a polêmica proposta de algumas favelas serem ‘separadas’ por muros do resto da cidade. Os atuais PACs têm projetos engajados em algumas obras de urbanização básica dos mesmos locais.
Os casos de remoção conhecidos nada mudaram para os favelados, liberando terrenos valiosos para a especulação. Os mesmo problemas que existiam na origem foram remontados nos conjuntos habitacionais, rapidamente favelizados. Os projetos municipais urbanizadores, tal como o chamado Favela-Bairro, mudaram muito pouco a realidade destas comunidades.
A questão central é que em nenhum destes projetos desenvolvidos ou propostos até hoje houve a preocupação com a distribuição de renda entre os habitantes. O problema do desemprego continuou a ser gravíssimo, afetando, com muita força, os jovens. Existem milhares e milhares de jovens favelados sem emprego, escolas decentes, comida em casa, saneamento básico, tratamento médico necessário.
Os que conseguem trabalho ganham mal e não raro não têm seus direitos respeitados. Neste quadro, fica fácil ao tráfico e a outras atividades criminosas fazer o recrutamento constante. A cada preso ou morto há uma fila de substitutos, de gente capaz e disposta a arriscar a vida para alguns momentos fugidios de glória e de ascensão.
A política de matar, torturar e prender em massa nada muda. Ao contrário, cria heróis e mártires, estimulando novas adesões. Por isto, é difícil crer que se deseje, de fato, acabar com o problema.
De todas as favelas cariocas, em torno de dezoito, teriam bolsões mais nítidos do tráfico. O Rio não é Mendellin, na Colômbia. Por aqui, não existem cartéis e nem máfias muito organizadas. A droga vendida no Rio, como se sabe, ou vem do Nordeste (maconha), do Paraguai, da Bolívia, da Colômbia e do Peru. Logo, ela atravessa, certamente por terra, alguns milhares de quilômetros, até estar disponível em um ponto de revenda local.
Como passa desapercebida, é um ‘mistério’ a resolver. Parte destes carregamentos sai do Rio para a Europa e EUA. Logo, a cidade é também um entreposto.
Em partes das favelas, onde não existe tráfico ou ele foi banido, funcionam as famosas milícias – nova versão do crime social local, com a clara participação de pessoas de algum modo ligadas às forças repressivas.
Quase em todas comunidades existem pequenos grupos de pessoas que se dedicam a vários tipos de atividades criminosas. É difícil que o número de criminosos em uma favela seja superior a um por cento de seus moradores.
O número de desempregados ou de subempregados pode chegar a mais da metade do conjunto da comunidade.Os grupos de traficantes mais comuns são pequenos bandos de, em torno, vinte pessoas, desarticulados e por vezes inimigos entre si que adotam siglas de organizações que só existem atualmente no universo nebuloso das mídias, sem muito respaldo no real.
No Rio, felizmente, não há nada como o PCC paulista. É verdade, que uns atiram nos outros e/ou tentam tomar o território dos rivais. O capo, normalmente é alguém mais velho, com várias passagens policiais e com ligações com o crime mais ou menos organizado existente dentro dos presídios.
Os soldados do tráfico são jovens, por vezes bem jovens, que têm uma esperança de vida média de dois anos nesta atividade para lá de perigosa. As armas de guerra que conseguem por efeito da corrupção e do dinheiro acumulado pela venda de drogas, são as mais usadas nas lutas entre as facções. Muitas delas foram produzidas nos EUA, na Inglaterra, em Israel e em países do Leste europeu. Outras, sobretudo munições, se originam também em aquisições feitas no contrabando e as que são oficialmente compradas pelas forças armadas e policiais brasileiras. Sabe-se, que com dinheiro e contatos, não é difícil comprar um fuzil-metralhadora moderno, bem como a munição necessária. O problema está em se imaginar como circulam estes artefatos no mundo contemporâneo. Certamente, há muitos interesses em jogo.
O episódio do helicóptero chama a atenção, porque jamais algo similar havia acontecido. Normalmente, os traficantes atiram na polícia somente quando estão encurralados, que é o que deve ter acontecido. Eles preferem guardar suas balas para seus iguais e para garantir seus reinados nas comunidades onde atuam. Eles evitam um confronto maior com as polícias, porque sabem que serão, no passo seguinte, perseguidos até o destino final.
A atual política de ocupações policiais permanentes de algumas favelas, três até o momento, funciona bem nos locais tomados pela polícia. Mas, tem como efeito colateral estimular os bandos a buscar a quem invadir outras criando guerras, como a que se viu no Morro dos Macacos em Vila Isabel.
Trata-se de uma situação complexa que precisa ser analisada a fundo e que sejam tomadas medidas que tenham efetivo poder de desmontar as bombas relógio sociais da atual fase da modernidade. Uma política de emprego, de divisão de renda, de escolarização real e não formal para todos, de respeito aos direitos humanos e, sobretudo, o exemplo de honestidade pública do poder poderiam fazer a diferença. A exclusão semeia a violência e o caos, levando à uma realidade sem saída.

Proteger Obama sobrecarrega serviço secreto dos EUA, diz jornal

O grande número de ameaças de morte feitas a Barack Obama, primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, e um aumento no número de crimes de ódio registrado no país, tem sobrecarregado o Serviço Secreto (SS) americano, encarregado da sua proteção. Um relatório interno do Congresso dos EUA ao qual o jornal "The Boston Globe" teve acesso aponta que Obama começou a receber proteção do SS ainda 18 meses antes de ser eleito, um recorde. Ele também já é o presidente americano que mais recebeu ameaças de morte desde que assumiu a Casa Branca. Um recente estudo do Southern Poverty Law Center aponta que os crimes de ódio nos EUA aumentaram 35% desde 2000, de 602 para 926, e destaca que a eleição de Obama agravou o fenômeno. Além de ser responsável pela segurança do presidente e dos líderes máximos do país, o SS investiga crimes financeiros, como falsificações, parte das tarefas que foram atribuídas para aquele organismo, inicialmente. No entanto, segundo o relatório, atualmente, essas tarefas estão negligenciadas para que os esforços fiquem concentrados na segurança do presidente e dos outros líderes americanos e para evitar tanto tentativas de assassinato quanto ataques terroristas a grandes reuniões nacionais e internacionais. Em seu relatório, o Congressional Research Service aponta que, ao avaliar as atuais tarefas do SS, chegou à conclusão de que esta mistura de funções pode ser "ineficaz" e contempla a possibilidade de transferir algumas dessas atividades para outros órgãos. Edwin Donovan, agente especial e porta-voz do SS, confirmou ao jornal que "não há dúvida de que a missão de proteção [ao presidente] aumentou".

FICA DE OLHO AÍ , PESSOAL.NOVOS CONCURSOS VEM POR AÍ!!!

EDUARDO CUCOLO da Folha de S.Paulo, em Brasília
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal vão contratar cerca de 13 mil novos trabalhadores nos próximos dois anos.
O aumento no quadro de pessoal faz parte do acordo parcial fechado nesta semana com os sindicatos de bancários na tentativa de encerrar a greve da categoria. No caso do BB, já está definida a abertura de 10 mil novas vagas para agências, o que representa um aumento de 11% em relação ao número total de funcionários. Em relação à Caixa, o banco propôs a ampliação de 3.000 postos de trabalho (avanço de 4%), mas os funcionários reivindicam um número maior. No acordo fechado entre bancos e funcionários do setor privado não houve promessa de novas contratações. No ano passado, Caixa e BB aumentaram o quadro em 10 mil funcionários, enquanto os sete maiores bancos privados abriram 6.000 novas vagas. Além das questões relativas a reajuste salarial e plano de carreira, a proposta oficial do BB é a de aumentar o número de funcionários em 5.000 até junho de 2010 e contratar mais 5.000 pessoas até 2011. Será dada prioridade àqueles que já prestaram concurso e fazem parte do cadastro de reserva do banco. Ainda será feito um levantamento para saber quantas pessoas estão nessa fila e onde serão feitas as novas contratações. Também será avaliada a necessidade de abertura de novos concursos públicos em algumas regiões do país. Os últimos concursos do BB foram feitos em 2008. A assessoria do banco não informou qual será o impacto das contratações na folha de pagamento nem se já há autorização do Ministério do Planejamento. De acordo com o sindicato da categoria, o acordo se refere à ampliação no número de vagas existentes. Isso significa que a saída de funcionários que se aposentarem ou deixarem a instituição no período vai exigir contratações extras. De acordo com dados do Ministério do Trabalho divulgados pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, desde o início do governo Lula, o número de trabalhadores no setor bancário cresceu 15,5% em todo o país, o equivalente à abertura de 60 mil novos postos de trabalho. Entre 1989 e 1999, o número de trabalhadores nessa categoria caiu de 800 mil para cerca de 390 mil. Em 2001, esse número voltou a crescer, até chegar aos atuais 460 mil.

FALTA DE OPORTUNIDADE ???

Concurso para garis atrai 22 mestres e 45 doutores no Rio
da Folha de S.Paulo, no Rio
Com inscrições abertas desde o dia 7, o concurso público para a seleção de 1.400 garis para a cidade do Rio já atraiu 45 candidatos com doutorado, 22 com mestrado, 1.026 com nível superior completo e 3.180 com superior incompleto, segundo a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana). Para participar do concurso, basta ter concluído a quarta série do ensino fundamental. As inscrições terminam amanhã.
Somados, os candidatos que já passaram pelos bancos de universidades representam quase 4% dos 109.193 inscritos até anteontem. Os anos de estudo a mais, porém, não devem colocá-los em vantagem na disputa --a seleção é feita por meio de testes físicos, como barra, flexão abdominal e corrida. Aqueles que forem contratados trabalharão 44 horas por semana e receberão salário de R$ 486,10 mensais, tíquete alimentação de R$ 237,90, vale-transporte e plano de saúde. A remuneração poderá ser acrescida ainda de um adicional por insalubridade. Aluno do segundo período de história da Estácio de Sá, no Rio, Luiz Carlos da Silva, 23, disse ter ouvido muitos comentários preconceituosos dos colegas quando contou que disputaria uma vaga de gari. "Disseram que eu era maluco, que eu ia ficar fedendo a lixo... Mas a faculdade hoje não garante emprego nem estabilidade para ninguém. Eu quero segurança", diz ele, que, no entanto, planeja continuar estudando para no futuro trocar o trabalho de gari pelo de professor de escola pública. "Meu sonho é dar aula, é o que eu gosto de fazer", afirma o estudante de história. Já Ronaldo Carlos da Silva, 42, ex-aluno do curso de letras da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), vê no concurso de gari a chance de reorganizar a vida, após um ano de desemprego. Se for bem-sucedido, pretende voltar à sala de aula, que teve de abandonar quando ainda estava no terceiro período do curso -sem trabalho fixo, tinha dificuldades até para pagar o transporte para ir à universidade. Insatisfeito com a faculdade de letras, porém, quer cursar direito. "Vou fazer um curso preparatório", planeja. Também desempregada, Thaiane do Prado Gomes, 21, estranhou ao ouvir que iria disputar vagas com pessoas com curso superior e até mestrado e doutorado. "Isto aqui é para quem não tem escolaridade. Para os outros tem mais oportunidade. Eu mesma, que completei o segundo grau, fiquei na dúvida se devia me inscrever."

Como aconteceu o vazamento das provas do Enem

Meu telefone fixo tocou por volta das 15h30 de ontem e uma voz tremida do outro lado confirmou meu nome completo e avisou que queria falar sobre o Enem. Já havia recebido mais cedo um recado de alguém que estava interessado em vender o gabarito da prova, que seria realizada por 4,1 milhões de alunos no fim de semana. O homem disse pouco, preferia não falar ao telefone e queria um encontro ao vivo. Mas avisou que o que ele tinha era a prova toda, as 180 questões dos dois dias, já impressas. Eu falei que tinha interesse em verificar a veracidade do material e então marcamos para as 19h15 em um café perto do jornal. A direção decidiu que eu fosse acompanhada de duas pessoas e então o editor do Ponto Edu, Sergio Pompeu, e o fotógrafo Evelson de Freitas, foram escalados para isso. Sentamos os três no café e esperamos. Não sabíamos nome algum ou rosto de quem procurar, mas um dos informantes chegou primeiro e nos identificou. O outro chegou poucos minutos mais tarde, com uma pasta cheia de papéis. Segundo eles, o material tinha sido vazado por alguém em Brasília, no Inep/MEC. Eu pedi para ver a prova e eles a colocaram, sem cerimônias, na mesa do café. Estavam lá os logotipos do governo federal, das empresas contratas para organizar a prova, do Inep. Ao folhear a prova, não acreditava no que via. As questões tinham o perfil do Enem, um exame que cobra competências e habilidades, usa temas cotidianos. Vi lá tiras da Mafalda, do Garfield, trechos da Canção do Exílio e de uma reportagem da revista Veja. Tratei de decorar o máximo de questões possíveis. Vi também a prova de matemática, mas as questões eram enormes, obviamente cheias de números, e desisti de tentar memorizá-las. Depois de dois minutos, um dos homens me tirou a prova das mãos. "Já viu demais", disse. Perguntei sobre a redação e eles se negaram a mostrar essa parte da prova. Queriam dinheiro e deixavam claro isso. Pediram R$ 500 mil e tinham a convicção de que fariam o negócio com algum veículo de imprensa. Deixamos claro que o Estado repudiava esse tipo de comportamento, que aceitaríamos denunciar o vazamento desde que não pagássemos por isso. Eram homens simples, pareciam não ter qualquer experiência com provas ou conhecimento do sistema educacional do País. Os dois, por volta dos 30 anos de idade, viam no material que "tinha caído no colo deles" como uma "oportunidade única". Um deles tinha comportamento mais truculento, falava de maneira mais agressiva. O outro aparentava nervosismo, medo. "Não somos bandidos. Queremos nos livrar disso o mais rápido possível", dizia. Saímos cheios de dúvidas do encontro. Já no jornal, a direção decidiu que entraríamos imediatamente em contato com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e que nada seria publicado até que houvesse uma confirmação de que a prova que tínhamos visto era verdadeira. Durante as 21horas e 0h30 falei cerca de 10 vezes com o ministro, que prontamente nos informou as providências que estavam sendo tomadas (procura pelos técnicos do Inep, abertura do cofre para identificar a prova etc). Ele foi informado das questões que eu tinha memorizado. Pouco antes da 1h da manhã veio a confirmação de que o Enem seria cancelado. A prova que tive em mãos era verdadeira.
por Renata CafardoAuthor->prefered_name() -->, Seção: Educação básica 14:42:23.