Vamos jogar um pouco conversa fora...

sábado, 30 de janeiro de 2010

Para reflexão

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas. Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

NEGÃO, NO AVIÃO

Num avião, o piloto informa: - Senhoras e senhores, o avião está perdendo a altitude e toda bagagem deverá ser atirada fora! Apesar de mais coisas serem lançadas fora, o avião continuou perdendo altitude. - Estamos ainda perdendo altitude! Teremos que atirar fora algumas pessoas! Avisa o piloto. Há, neste momento, um grande rebuliço entre os passageiros. E continua o piloto: - Para fazer isso, de forma imparcial, os passageiros serão jogados para fora por ordem alfabética. Assim, começamos pela letra 'A'. - Há algum 'Afro' a bordo? E ninguém se move. - 'B'.... Algum 'Black' a bordo? Nada. - 'C'... Algum 'Crioulo' a bordo? Continuou e... Nada! - 'D'.... Alguém 'De cor?' De novo ninguém se mexeu! - 'E'... Algum mais 'Escurinho'? Nada! Nisto, um pequeno menino negro pergunta ao pai: - Pai, afinal o que nós somos??? - ZULUS, meu filho! Somos ZULUS! Quanta criatividade...

Churrasco de Rico X Churrasco de Pobre

Hoje estou de bom humor e tirei o dia pra tirar sarro da simplicidade e contradições da vida.Viva a vida!
(clique na imagem para ampliar a foto)
A comida
Rico: Normalmente eles não comem, quando comem é um pouquinho de cada coisa. Arroz com brócolis ou açafrão, farofa com frutas, filé de cordeiro, picanha argentina, muzzarella de búfala. Sendo que cada coisa a seu tempo e, pausadamente. Pobre: Vinagrete, farofa com muita cebola, maionese, muita asa de frango, ‘xauxixão’, lingüiça com pão, costela e a tradicional bola da pá (que eles juram ser mais macia que a picanha!). A Bebida Rico: Os homens: Chopp, Cerveja Bohemia ou Heineken geladíssima. As mulheres: Ice, tônica Schweppes Citrus ou Envian, e Coca-Cola Light ou Zero. Pobre: Cerveja Schin ou Kaiser, geladas no tanque de lavar roupa cheio de gelo. Quem fica tonto mais rápido, bebe, intercalado, água da torneira. Muita caipirinha com Caninha da Roça, Baré Cola e Guaraná Sarandi. O Prato Rico: Normalmente beliscam uma picanha servida num enorme prato branco liso de porcelana, taças adequadas a cada tipo de bebida: água, chopp, refrigerante. Pobre: Os tradicionais pratinhos de alumínio ou papelão, eles ficam o tempo todo de olho na fila esperando diminuir. As bebidas são servidas em copinhos plásticos de 200ml. (compra-se a quantidade exata do número de convidados) ou servem naqueles de requeijão ou geléia para os convidados mais chegados: familiares, algum cabo da PM, Corpo de Bombeiros, Escrivão da Polícia, etc.(OS VIPS) A Música Rico: Jack Johnson, Maria Rita, música instrumental, Lounge Music e Jazz. Pode ser que contratem um grupo que toca chorinho, mas com músicos formados pela escola de Música da UFRGS. Pobre: Aquele pagodão de pingar suor, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e Revelação. Só CD’s piratas (4 por 10,00) mídia azul. Não pode faltar o de Samba Enredo do ano. O importante é tirar a galera do chão, depois de umas 2 horas de churrasco, todos já estão dançando, independente das idades ou credos. Também rola uma batucada improvisada com panelas, tampas ou qualquer objeto disponível que emita um som (cantam de Almir Guineto à Alcione). A mulherada tira a sandália, porque não está acostumada, e bota a poeira pra subir com sua toalinha branca encardida de tanto suor e com o conjuntinho de laycra ou jersey florido para ficar mas a vontade.
Traje Feminino
Rico:Calça cigarreti da Zara, bolsa Louis Vuiton, blusinha básica branquinha da Siberian e aquele óculos Giorgio Armani original e ela sempre chega sozinha no seu carro é claro. Pobre:Mini-saia curtíssima, blusinha C&A, chinelo ou tamanco.
Traje Masculino
Rico: Bermuda Hugo Boss, camiseta da Brooksfield, óculos e aquela caminhonete. Pobre: Chinelo Rider, bermuda de uma calça jeans cortada com barriga saindo para fora, camiseta do flamengo jogada nas costas óculos de camelô R$ 5,00 ou Bermuda de nylon sem camisa e descalço.
O Churrasqueiro Rico: Contratado de uma churrascaria famosa. Trabalha com um uniforme impecável e traz consigo toda equipe necessária para atender todos os convidados. Pobre: Amigo de um conhecido que adora fazer churrasco, e cada hora um fica um pouquinho pra revezar. Normalmente é um cara barrigudo que fica suando com uma toalhinha na mão (ele usa para enxugar o suor, limpar as mãos e o que mais precisar!). Adora ficar jogando cerveja na brasa para mostrar fartura! O Local Rico: Área coberta com piso de granito, tem mesinhas, ombrelones e bancos da Indonésia, num lindo jardim com piscina, mas ninguém se anima dar um mergulho. Pobre: Normalmente na laje, com sol quente na cabeça ou chuva para acalmar o fogo (então é improvisada uma lona de caminhão como cobertura, mas só para proteger a churrasqueira), cadeiras só para quem chegar mais cedo (esses cedem o lugar para as grávidas que sempre chegam às pencas), os demais ficam em pé, esbarrando uns nos outros e pisando no seu pé, mas não tem problema porque a maioria tá descalça. Sem esquecer o tradicional banho de chuveiro, onde os bêbados começam com a brincadeira de querer molhar todo mundo.E as mulheres gritando sai daí Giscleyson, vai se machucar!; vem pra cá Uóchitu já tem farofa de linguiça meu filho, vem logo, antes que seus primos venham e terminem tudo; Dayany pega teu irmão e leva lá pra drento e limpa a boca dele de Biscoito maizena, a boca chega a tá branca nos cantos; Cryslaine limpa o nariz do teu irmão que tá verde de tanto catarro; Cristyan Jeferson tem asa de galinha meu filho aproveita, Krystóferson vem comer carne meu filho, ta sangrando, Mayquol Djéquyson para de correr meu filho e chama sua irmã para vir comer. O Final Rico: Em no máximo 4 horas, cada pessoa sai em seu próprio carro. Mas saem em momentos diferentes, para que o dono do churrasco possa fazer os agradecimentos a cada um com atenção. Pobre: Dura no mínimo 8 horas e depois que todos já estão bêbados, o dono da casa diz que tem que trabalhar cedo no dia seguinte, mas o pessoal ainda quer fazer vaquinha para comprar mais uma caixa de cerveja. Quem não tem carro pede carona ou vai de buzão mesmo. (isso sem falar nos que precisam curar o porre, estabacados no sofá ou no tapete, antes de pensar em ir embora!). O pessoal que tem carro, liga o som bem alto (pagode claro!) e sai buzinando, sorrindo e gritando: Valeu maluco! Amanhã tô aí pro enterro dos ossos!!

A Garota com a Maçã

Agosto de 1942 - Piotrkow, Polônia.
Naquela manhã, o céu estava sombrio, enquanto esperávamos ansiosamente. Todos os homens, mulheres e crianças do gueto judeu de Piotrkow tinham sido levados até uma praça. Espalhou-se a notícia de que estávamos sendo removidos. Meu pai havia falecido recentemente de tifo, que se alastrara através do gueto abarrotado. Meu maior medo era de que nossa família fosse separada. "O que quer que aconteça," Isidore, meu irmão mais velho, murmurou para mim, "não lhes diga a sua idade. Diga que tem dezesseis anos".
Eu era bem alto, para um menino de 11 anos, e assim poderia ser confundido como tal. Desse jeito eu poderia ser considerado valioso como um trabalhador.
Um homem da SS aproximou-se, botas estalando nas pedras grosseiras do piso. Olhou-me de cima a baixo, e, então, perguntou minha idade. "Dezesseis", eu disse. Ele mandou-me ir à esquerda, onde já estavam meus três irmãos e outros jovens saudáveis.
Minha mãe foi encaminhada para a direita com outras mulheres, crianças, doentes e velhos. Murmurei para Isidore, "Por quê?" Ele não respondeu. Corri para o lado da mãe e disse que queria ficar com ela.
"Não," ela disse com firmeza. "Vá embora. Não aborreça. Vá com seus irmãos".
Ela nunca havia falado tão asperamente antes. Mas eu entendi: ela estava me protegendo. Ela me amava tanto que, apenas esta única vez, ela fingiu não fazê-lo. Foi a última vez que a vi.
Meus irmãos e eu fomos transportados em um vagão de gado até a Alemanha.
Chegamos ao campo de concentração de Buchenwald em uma noite, semanas após, e fomos conduzidos a uma barraca lotada.
No dia seguinte, recebemos uniformes e números de identificação. "Não me chamem mais de Herman", eu disse aos meus irmãos. "Chamem-me 94938".
Colocaram-me para trabalhar no crematório do campo, carregando os mortos em um elevador manual. Eu, também, me sentia como morto. Insensibilizado, eu me tornara um número.
Logo, meus irmãos e eu fomos mandados para Schlieben, um dos sub-campos de Buchenwald, perto de Berlim. Em uma manhã, eu pensei ter ouvido a voz de minha mãe. "Filho" ela disse suave, mas claramente, "Vou mandar-lhe um anjo".
Então eu acordei. Apenas um sonho. Um lindo sonho. Mas nesse lugar não poderia haver anjos. Havia apenas trabalho. E fome. E medo.
Poucos dias depois, estava caminhando pelo campo, pelas barracas, perto da cerca de arame farpado, onde os guardas não podiam enxergar facilmente.
Estava sozinho. Do outro lado da cerca, eu observei alguém: uma pequena menina com suaves, quase luminosos cachinhos. Ela estava meio escondida atrás de uma bétula.
Dei uma olhada em volta, para certificar-me de que ninguém estava me vendo.
Chamei-a suavemente em Alemão. "Você tem algo para comer?" Ela não entendeu.
Aproximei-me mais da cerca e repeti a pergunta em Polonês.
Ela se aproximou. Eu estava magro e raquítico, com farrapos envolvendo meus pés, mas a menina parecia não ter medo. Em seus olhos eu vi vida.
Ela sacou uma maçã do seu casaco de lã e a jogou pela cerca. Agarrei a fruta e, assim que comecei a fugir, ouvi-a dizer debilmente, "Virei vê-lo amanhã".
Voltei para o mesmo local, na cerca, na mesma hora, todos os dias. Ela estava sempre lá, com algo para eu comer - um naco de pão ou, melhor ainda, uma maçã.
Nós não ousávamos falar ou demorarmos. Sermos pegos significaria morte para nós dois. Não sabia nada sobre ela. Apenas um tipo de menina de fazenda, e que entendia Polonês. Qual era o seu nome? Por que ela estava arriscando sua vida por mim?
A esperança estava naquele pequeno suprimento, e essa menina, do outro lado da cerca, trouxe-me um pouco, como que me nutrindo dessa forma, tal como o pão e as maçãs. Cerca de sete meses depois, meus irmãos e eu fomos colocados em um abarrotado vagão de carvão e enviados para o campo de Theresiensatdt, na Tchecoeslováquia.
"Não volte", eu disse para a menina naquele dia. "Estamos partindo". Voltei-me em direção às barracas e não olhei para trás, nem mesmo disse adeus para a pequena menina, cujo nome eu nunca aprendi - menina das maçãs.
Permanecemos em Theresienstadt por três meses. A guerra estava diminuindo e as forças aliadas se aproximando, muito embora meu destino parecesse estar selado. No dia 10 de maio de 1945, eu estava escalado para morrer na câmara de gás, às 10:00 horas. No silencioso crepúsculo, tentei me preparar. Tantas vezes a morte pareceu pronta para me achar, mas de alguma forma eu havia sobrevivido. Agora, tudo estava acabado. Pensei nos meus pais. Ao menos, nós estaremos nos reunindo.
Mas, às 08:00 horas ocorreu uma comoção. Ouvi gritos, e vi pessoas correndo em todas as direções através do campo. Juntei-me aos meus irmãos. Tropas russas haviam liberado o campo! Os portões foram abertos. Todos estavam correndo, então eu corri também. Surpreendentemente, todos os meus irmãos haviam sobrevivido. Não tenho certeza como, mas sabia que aquela menina com as maçãs tinha sido a chave da minha sobrevivência. Quando o mal parecia triunfante, a bondade de uma pessoa salvara a minha vida, me dera esperança em um lugar onde ela não existia. Minha mãe havia prometido enviar-me um anjo, e o anjo apareceu.
Eventualmente, encaminhei-me à Inglaterra, onde fui assistido pela Caridade Judaica. Fui colocado em um abrigo com outros meninos que sobreviveram ao Holocausto e treinado em Eletrônica.
Depois fui para os Estados Unidos, para onde meu irmão Sam já havia se mudado. Servi no Exército durante a Guerra da Coréia, e retornei a Nova Iorque, após dois anos. Por volta de agosto de 1957, abri minha própria loja de consertos eletrônicos. Estava começando a estabelecer-me.
Um dia, meu amigo Sid, que eu conhecia da Inglaterra, me telefonou. "Tenho um encontro. Ela tem uma amiga polonesa. Vamos sair juntos!".
Um encontro às cegas? Não, isso não era para mim! Mas Sid continuou insistindo e, poucos dias depois, nos dirigimos ao Bronx para buscar a pessoa com quem marcara encontro e a sua amiga Roma.
Tenho que admitir: para um encontro às cegas, não foi tão ruim. Roma era enfermeira em um hospital do Bronx. Era gentil e esperta. Bonita, também, com cabelos castanhos cacheados e olhos verdes amendoados que faiscavam com vida. Nós quatro fomos até Coney Island. Roma era uma pessoa com quem era fácil falar e ótima companhia.
Descobri que ela era igualmente cautelosa com encontros às cegas. Nós dois estávamos apenas fazendo um favor aos nossos amigos.
Demos um passeio na beira da praia, gozando a brisa salgada do Atlântico e depois jantamos perto da margem.
Não poderia me lembrar de ter tido momentos melhores.
Voltamos ao carro do Sid, com Roma e eu dividindo o assento trazeiro.
Como judeus europeus que haviam sobrevivido à guerra, sabíamos que muita coisa deixou de ser dita entre nós.
Ela puxou o assunto, perguntando delicadamente: "Onde você estava durante a guerra?"
"Nos campos de concentração", eu disse.
As terríveis memórias ainda vívidas, a irreparável perda. Tentei esquecer. Mas jamais se pode esquecer.
Ela concordou, dizendo: "Minha família se escondeu em uma fazenda na Alemanha, não longe de Berlim . Meu pai conhecia um padre, e ele nos deu papéis arianos." Imaginei como ela deve ter sofrido também, tendo o medo como constante companhia. Mesmo assim, aqui estávamos, ambos sobreviventes, em um mundo novo.
"Havia um campo perto da fazenda", Roma continuou. "Eu via um menino lá e lhe jogava maçãs todos os dias." Que extraordinária coincidência, que ela tivesse ajudado algum outro menino.
"Como ele era?", perguntei. "Ele era alto, magro e faminto. Devo tê-lo visto todos os dias, durante seis meses."
Meu coração estava aos pulos! Não podia acreditar! Isso não podia ser!
"Ele lhe disse, um dia, para você não voltar, por que ele estava indo embora de Schlieben?".
Roma me olhou estupefata. "Sim!". "Era eu!". Eu estava para explodir de alegria e susto, inundado de emoções. Não podia acreditar! Meu anjo!
"Não vou deixar você partir", disse a Roma. E, na trazeira do carro, nesse encontro às cegas, pedi-a em casamento. Não queria esperar.
"Você está louco!", ela disse.
Mas convidou-me para conhecer seus pais no jantar do Shabbat da semana seguinte. Havia tanto que eu ansiava descobrir sobre Roma, mas as coisas mais importantes eu sempre soube: sua firmeza, sua bondade.
Por muitos meses, nas piores circunstâncias, ela veio até a cerca e me trouxe esperança. Não que eu a tivesse encontrado de novo, eu jamais a havia deixado partir. Naquele dia, ela disse sim. E eu mantive a minha palavra.
Após quase 50 anos de casamento, dois filhos e três netos, eu jamais a deixara partir.”
Herman Rosenblat - Miami Beach, Florida *** Esta é uma história verdadeira e você pode descobrir mais sobre ele no Google. Ele fez Bar-Mitzvah com a idade de 75 anos. Esta história está sendo transformada em filme, chamado "A cerca". Este e-mail tem a pretensão de alcançar 40 milhões de pessoas, mundo afora. Junte-se a nós e seja um elo na corrente de memória e ajude-nos a distribuí-la no mundo. Por favor, envie este e-mail a 10 pessoas conhecidas e peça-lhes para continuar essa corrente. Por favor, simplesmente não a delete. Levará apenas um minuto para passá-la adiante. Obrigado!

RICO X POBRE

Desculpa aí ,gente. Mas não me contive e resolvi postar essa.
Rico com uniforme: Coronel.
Pobre com uniforme: Porteiro.
Rico com pistola: Precavido.
Pobre com pistola: Assaltante.
Rico com unhas pintadas: Play Boy.
Pobre com unhas pintadas: Gay.
Rico com maleta: Executivo.
Pobre com maleta: Traficante.
Rico com chofer: Milionário.
Pobre com chofer: Preso.
Rico com sandálias: Turista.
Pobre com sandálias: Mendigo.
Rico que come muito: Bem alimentado.
Pobre que come muito: Esfomeado.
Rico na mesa de bilhar: Elegante.
Pobre na mesa de bilhar: Jogador.
Rico lendo jornal: Intelectual.
Pobre lendo jornal: Desempregado.
Rico se coçando: Alérgico.
Pobre se coçando: Sarnento.
Rico correndo: Esportista.
Pobre correndo: Ladrão.
Rico vestido de branco: Doutor.
Pobre vestido de branco: Macumbeiro.
Rico em um puteiro: Buscando uma aventura.
Pobre em um puteiro: Buscando a esposa...

Você sabe o que tautologia?

Vocês sabem o que é tautologia?
É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação - acabamento final - certeza absoluta - quantia exata - nos dias 8, 9 e 10, inclusive - juntamente com - expressamente proibido - em duas metades iguais - sintomas indicativos - há anos atrás - vereador da cidade - outra alternativa - detalhes minuciosos - a razão é porque - anexo junto à carta - de sua livre escolha - superávit positivo - todos foram unânimes - conviver junto - fato real - encarar de frente - multidão de pessoas - amanhecer o dia - criação nova - retornar de novo - empréstimo temporário - surpresa inesperada - escolha opcional - planejar antecipadamente - abertura inaugural - continua a permanecer - a última versão definitiva - possivelmente poderá ocorrer - comparecer em pessoa - gritar bem alto - propriedade característica - demasiadamente excessivo - a seu critério pessoal - exceder em muito . Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia. Verifique se não está caindo nesta armadilha. Gostou?Repasse para os amigos amantes da língua.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Escrito por Regina Brett, 90 anos... vale a pena ler

"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90 em Agosto, então aqui está à coluna mais uma vez: 1. A vida não é justa, mas ainda é boa. 2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo. 3 A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém. 4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato. 5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês 6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar. 7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho. 8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta. 9. Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário. 10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão 11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente. 12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar. 13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles. 14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele. 15 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca. 16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente. 17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso. 18. O que não te mata, realmente te torna mais forte. 19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém. 20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta. 21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial. 22. Se prepare bastante, depois deixe-se levar pela maré.. 23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo. 24. O órgão sexual mais importante é o cérebro. 25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você. 26.. Encare cada "chamado desastre" com essas palavras: Em cinco anos, vai importar? 27. Sempre escolha a vida. 28. Perdoe tudo de todos. 29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta. 30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo. 31. Independentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar. 32. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva... 33. Acredite em milagres 34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que vc fez ou deixou de fazer. 35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora. 36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem 37. Seus filhos só têm uma infância 38. Tudo o que realmente importa no final é que você amou. 39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares 40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta. 41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa. 42. O melhor está por vir. 43. Não importa como vc se sinta, levante, se vista e apareça. 44. Produza. 45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente!!!"

Falta de sexo dá nisso!!!Também,feio do jeito que era.

Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:
"Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente, dor que desatina sem doer ".
Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação :
'Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia, tomavas uns antipiréticos, uns quantos analgésicos e Prozac para a depressão. Compravas um computador, consultavas a Internet e descobririas que essas dores que sentias, esses calores que te abrasavam, essas mudanças de humor repentinas, esses desatinos sem nexo, não eram feridas de amor, mas somente falta de sexo !'
A Vestibulanda ganhou nota DEZ, pela originalidade, pela estruturação dos versos, das rimas insinuantes e também, foi a primeira vez que, ao longo e mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era apenas falta de mulher.

AQUECIMENTO GLOBAL: O filme fala por si só.