Vamos jogar um pouco conversa fora...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Dia Nacional de Prevenção às Doenças Alérgicas

Quase tudo pode desencadear uma reação alérgica. As reações alérgicas são únicas. Por exemplo, o corpo de uma pessoa pode ter aprendido a ser alérgico a camarão.
A maioria das pessoas sabe as causas e sintomas de suas alergias.
1. Algumas comidas, vacinas e medicações, borracha, aspirina, mariscos, poeira, pólen, pelo de animal são alergênios famosos. 2. Picadas de abelha e de formigas, penicilina e amendoim são conhecidos por causar reações dramáticas que podem ser sérias e envolver o corpo inteiro. Conhecidas como reações anafiláticas. 3. Traumas menores, temperaturas altas e baixas, exercício ou até mesmo emoções podem ser causas. Pessoas com certas condições médicas têm mais chance de desenvolver alergias.
1. Reação alérgica severa no passado. 2. Asma. 3. Problemas no pulmão que afetem a respiração, como a doença pulmonar obstrutiva crônica. 4. Pólipo nasal. 5. Infecções freqüentes dos seios nasais, ouvidos ou trato respiratório. 6. Pele sensível. A alergia do isolamento
Criança pobre pega doença infecciosa; as ricas sofrem de alergia.
Nos países industrializados, as crianças e os adolescentes têm mais asma e doenças alérgicas. O aumento da freqüência é proporcional à renda da família, à melhora das condições gerais de habitação e de saúde e à redução do número de pessoas na família.
Crianças criadas com muitos irmãos e as que freqüentam creches adquirem infecções corriqueiras, essenciais para o desenvolvimento harmonioso dos mecanismos de imunidade. Na ausência delas, instalam-se doenças alérgicas, porque o sistema imunológico desregulado agride o próprio organismo. Pesquisadores da Universidade do Arizona demonstraram em resultado de pesquisa que a convivência com outras crianças durante os seis primeiros meses de vida reduz a incidência de asma no futuro. A hipótese de que as alergias das crianças mais ricas sejam devidas à falta de exposição aos germes do ambiente também foi confirmada por investigadores finlandeses.
Se o sistema imunológico humano precisa mesmo ser estimulado por germes transmitidos aos bebês para se desenvolver em plenitude e como as sociedades afluentes cada vez isolam mais seus filhos entre cortinas e carpetes abarrotados de alérgenos, devemos esperar um número crescente de pessoas de imunidade mais frágil no futuro.
Isso nos tornará mais dependentes de desinfetantes e de antibióticos. Teremos de viver na limpeza obsessiva: qualquer contaminação poderá causar doença e haverá necessidade de antibióticos para combatê-la.
Acontece que as bactérias não são idiotas, elas aprenderam a fazer cópias do próprio material genético em velocidade vertiginosa: são máquinas de copiar DNA. Durante 3,5 bilhões de anos, foram habitantes exclusivas do planeta.
A existência de bactérias rebeldes exige a criação de novos desinfetantes e de antibióticos mais poderosos. A velocidade com a qual conseguimos gerar informação científica para inventá-los, entretanto, é bem menor do que a das bactérias em gerar diversidade genética para resistir a eles. Perderemos essa guerra?
Acho que não. Já sabemos muito e aprenderemos mais sobre as bactérias, os fungos e os vírus. Passaremos a usar desinfetantes e agentes antimicrobianos com sabedoria, apenas nos casos em que forem absolutamente necessários. Fonte: http://www.drauziovarella.com.br Banco de Saúde

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